terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Chile – nossa primeira viagem juntos


O Chile foi a primeira viagem internacional que eu e o Vlad fizemos juntos. Saímos de São Paulo às 9 horas da manhã num dia de março de 2012 e chegamos em Santiago por volta da 1 hora da tarde, com uma temperatura de cerca de 25 graus. 

Nossa intenção era pegar um ônibus do aeroporto até o Metrô e então até o apart hotel, que já havíamos reservado pela internet. Ainda dentro do aeroporto, dezenas de homens fechavam a saída oferecendo transfer e táxi. Passamos batidos por todos, mas um insistiu perguntando aonde íamos, se pretendíamos ir de ônibus e disse que faria o preço de 6 mil pesos para cada um de nós em seu táxi, já que precisava pegar um passageiro próximo do bairro Bellas Artes. Aceitamos e fomos conduzidos a um Elantra, que tinha apenas um cartão grande com números do lado de dentro do parabrisa como sinal de que se tratava de um táxi.

Na direção estava um rapaz novo (talvez filho dele, não sabemos) e o senhor ficou no banco da frente do passageiro. Mal saímos do aeroporto e no rádio tocou Michel Teló com “Ai, Se eu Te Pego”. Inacreditável... Comentaram que a música fazia sucesso no Chile, em português e inglês. Perguntamos se não havia em castelhano e o rapaz logo sacou o áudio com uma versão que misturava português e espanhol. Tão ruim quanto a original, mas percebemos que Michel Teló era mesmo um fenômeno!

Chegando ao Bellas Artes Apart Hotel tivemos uma boa surpresa: um apartamento duplex simples, mas muito charmoso, com geladeira, fogão, forno microondas, rádio, TV a cabo, telefone e sacada. Hotéis bons são sempre um perigo, já que você corre o risco de querer ficar mais tempo curtindo alguns momentos, tomando vinho, vendo TV ou, no caso, ouvindo pop rock chileno no rádio. 


Os preços de tudo no Chile estavam meio salgados, mas os vinhos chilenos obviamente são muito mais baratos que no Brasil e dá vontade de experimentar todos, mesmo fora das degustações nas vinícolas.        

No segundo dia, já tínhamos programado nosso passeio à Lapostolle. Reservamos ainda no Brasil, por e-mail, a visita guiada com degustação e o almoço em seguida, na própria vinícola. Já sabíamos quais os pratos e os vinhos que seriam servidos, o cardápio nos foi enviado com antecedência. Pegamos o trem na Estação Central, em Santiago, com destino à San Fernando. 


Da estação até a vinícola sabíamos que era possível ir de táxi ou ônibus. Acabamos pegando um táxi indicado por um funcionário da estação, que informou o preço que seria cobrado: 15 mil pesos. Mas o taxista não gostou de nos levar até a porta da Lapostolle, um caminho longo desde a entrada, difícil de fazer a pé, e, ao saltarmos, cobrou 18 mil pesos. Esse comportamento, felizmente, não é regra, os demais taxistas que conhecemos foram simpáticos e honestos.

A visita e o almoço você confere em outro post! ;)

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