O Chile foi a primeira viagem internacional que eu e o Vlad fizemos juntos. Saímos de São Paulo às 9 horas da manhã num dia de março de 2012 e chegamos em Santiago por volta da 1 hora da tarde, com uma temperatura de cerca de 25 graus.
Nossa intenção era
pegar um ônibus do aeroporto até o Metrô e então até o apart hotel, que já
havíamos reservado pela internet. Ainda dentro do aeroporto, dezenas de homens
fechavam a saída oferecendo transfer e táxi. Passamos batidos por todos, mas um
insistiu perguntando aonde íamos, se pretendíamos ir de ônibus e disse que
faria o preço de 6 mil pesos para cada um de nós em seu táxi, já que precisava
pegar um passageiro próximo do bairro Bellas Artes. Aceitamos e fomos
conduzidos a um Elantra, que tinha apenas um cartão grande com números do lado
de dentro do parabrisa como sinal de que se tratava de um táxi.
Na direção estava um
rapaz novo (talvez filho dele, não sabemos) e o senhor ficou no banco da frente do
passageiro. Mal saímos do aeroporto e no rádio tocou Michel Teló com “Ai, Se eu
Te Pego”. Inacreditável... Comentaram que a música fazia sucesso no Chile,
em português e inglês. Perguntamos se não havia em castelhano e o rapaz logo
sacou o áudio com uma versão que misturava português e espanhol. Tão ruim
quanto a original, mas percebemos que Michel Teló era mesmo um fenômeno!
Chegando ao Bellas
Artes Apart Hotel tivemos uma boa surpresa: um apartamento duplex simples, mas
muito charmoso, com geladeira, fogão, forno microondas, rádio, TV a cabo,
telefone e sacada. Hotéis bons são sempre um perigo, já que você corre o risco de querer ficar mais tempo curtindo alguns momentos, tomando vinho, vendo TV ou, no caso, ouvindo pop rock
chileno no rádio.
Os preços de tudo no
Chile estavam meio salgados, mas os vinhos chilenos obviamente são muito mais
baratos que no Brasil e dá vontade de experimentar todos, mesmo fora das
degustações nas vinícolas.
No segundo dia, já
tínhamos programado nosso passeio à Lapostolle. Reservamos ainda no Brasil, por
e-mail, a visita guiada com degustação e o almoço em seguida, na própria
vinícola. Já sabíamos quais os pratos e os vinhos que seriam servidos, o
cardápio nos foi enviado com antecedência. Pegamos o trem na Estação Central,
em Santiago, com destino à San Fernando.
Da estação até a
vinícola sabíamos que era possível ir de táxi ou ônibus. Acabamos pegando um
táxi indicado por um funcionário da estação, que informou o preço que seria
cobrado: 15 mil pesos. Mas o taxista não gostou de nos levar até a porta da Lapostolle,
um caminho longo desde a entrada, difícil de fazer a pé, e, ao saltarmos,
cobrou 18 mil pesos. Esse comportamento, felizmente, não é regra, os demais
taxistas que conhecemos foram simpáticos e honestos.
A visita e o almoço você
confere em outro post! ;)
Nenhum comentário:
Postar um comentário