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Ponte Estaiada em meio à forte neblina durante o amanhecer de junho em São Paulo (Foto: Marcelo Brandt/G1) |
Em maio de 2015 fomos para o Maranhão. Ficamos por lá uma semana e voltamos numa madrugada de sábado para São Paulo. Aproveitaríamos ainda todo o sábado, já que o voo estava previsto para chegar às 6 da manhã em Guarulhos.
Não foi, porém, o que aconteceu. Fomos parar no Aeroporto Internacional do Galeão (Tom Jobim), no Rio de Janeiro, porque a neblina não permitiu o pouso em Cumbica. Ficamos por volta de uma hora dentro do avião na pista do aeroporto no Rio, com a possibilidade de seguirmos viagem com a melhora do tempo, mas não foi possível. Precisamos desembarcar e fazer um novo check-in, sem ideia do que aconteceria, se iríamos para Viracopos, em Campinas, ou quanto tempo ainda esperaríamos para conseguir embarcar para Cumbica.
Obviamente houve chiadeira de todos. Compramos passagem pela Gol e a companhia não fornece mais qualquer tipo de alimento a bordo, tudo é vendido, exceto água. Fiquei pensando o que aconteceria com quem não programou gastos com alimentação durante esta espera, que incluía horário de café da manhã e um eventual almoço. Comentei com um passageiro à minha frente na fila do check-in, que reclamava, sobre a possibilidade de termos algo oferecido pela empresa, mas sua resposta foi totalmente pessimista sobre qualquer tipo de incentivo.
Uma das passageiras saiu do balcão dizendo que havia sido colocada num voo das 11h45 e, como ainda havia muitos à nossa frente na fila, imaginamos que perderíamos o dia todo ali. Mas tivemos uma boa surpresa chegada a nossa vez. Além de sermos realocados num voo do Rio para Guarulhos às 9h50, a empresa ainda forneceu café da manhã numa lanchonete da praça de alimentação.
Aterrissamos em São Paulo às 11 horas e mantivemos a intenção de ir de ônibus até o metrô. Com a demora na retirada das bagagens, pegamos o ônibus para o Metrô Tatuapé ao meio-dia e chegamos na estação em 40 minutos. Metrô, trem e táxi depois, cheguei em casa às 13h30. O ônibus do aeroporto para o Metrô Tatuapé custa R$ 5,15. Há também o executivo, que custa R$ 42,00 e leva a terminais rodoviários, à Paulista, Congonhas, Berrini e outros pontos da Capital. Optamos pelo simples. Sempre tive medo de usar esse transporte porque ouvi falar sobre assaltos no meio do caminho, mas foi bem tranquilo. E rápido.
Apesar de sempre ocorrerem problemas de falta de teto em Cumbica nesta época do ano, não pensamos nisso, não lembramos na verdade, e marcamos voo com saída às 2h50 de São Luís e chegada no início da manhã em São Paulo. Péssima ideia. Felizmente conseguimos meia diária na pousada e saímos de lá à meia-noite, depois de um banho tomado. Do contrário teríamos que sair ao meio-dia. O Rafael, dono da pousada, disse que poderíamos deixar a bagagem lá para darmos uma volta e depois tomar um banho no banheiro dos funcionários, mas aí não teríamos aproveitado o dia.
Fomos para o Centro Histórico de São Luiz por volta de 9 da manhã e só voltamos para a pousada às 6 da tarde. Tomamos um banho, descansamos um pouco e fomos jantar num quiosque com boa música ao vivo (os quiosques na Praia do Calhau têm estrutura de bares). Voltamos para a pousada às 23 horas, trocamos de roupa e o táxi passou à meia-noite para nos levar ao aeroporto.
Se tivéssemos feito o check-out ao meio-dia, estaríamos quebrados com esse desvio para o Rio. Mas não é em qualquer lugar que existe essa possibilidade de meia-diária. Enfim, imprevistos sempre ocorrem em viagens e precisamos estar preparados para eles. Por isso é importante marcar voos sempre com um espaço de tempo para eventuais compromissos. Com tempo de sobra antes e depois da viagem, podemos seguir o conselho de Marta Suplicy em situações como essa: relaxar e... gozar a vida!
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