segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Memória olfativa



Há momentos que achamos especiais durante uma viagem. Com o tempo, porém, os esquecemos completamente. São as lembranças que permanecem meses depois, que nos dizem o que realmente foi importante. E a visita e o almoço na Lapostolle, em meio ao vinhedo, marcaram nossa passagem pelo Chile. Tudo delicioso! Sabores, aromas...

Terminei o almoço levemente alta...  Como disse o Vlad, foi uma leve e agradável embriaguez. 


A visita à vinícola foi perfeita. O almoço foi ótimo. E o pós-almoço, com o passeio entre as parreiras e o papo agradável com um casal de gringos, foi igualmente ótimo! Não dá pra buscar isso novamente a não ser pela memória. Momentos assim não são repetidos. Sensações são únicas, não podem ser revividas. Mas, ao abrirmos um Cuveé Alexandre em casa, tudo voltou. Aromas nos transportam... felizmente!

Após o almoço no vinhedo, levamos conosco o que sobrou dos vinhos. O Clos Apalta e o Cuveé Alexandre jamais poderiam ser desperdiçados. Mas, no apartamento em Santiago, quase no final do Cuveé, uma abelha se mostrou pra nós, dentro da garrafa... Jogamos o restante do líquido na pia. Mas, ainda assim, ficou o gosto de mais um pouquinho da região de Santa Cruz.

Ficamos nos perguntando como ela entrou na garrafa. Muito tempo depois, vendo as fotos do almoço na Lapostolle, lá estava ela, passeando pelas bocas das garrafas sobre a mesa.


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