sexta-feira, 8 de junho de 2018

Uma nova viagem para o Chile



Plaza Baquedano, com o Cerro San Cristóbal ao fundo

     Sempre achei que não é recomendável voltar a um mesmo lugar para tentar reviver uma sensação. Na primeira vez, o momento vivido era outro, você era outro. "Um homem não pode entrar duas vezes no mesmo rio", como disse Heráclito. Certamente não vai achar aquilo que procurava e ainda corre o risco de prejudicar a memória anterior. Por isso, aproveite seu tempo para conhecer lugares novos. E se for a uma mesma cidade, a um mesmo país, mude o roteiro.  
     
     Fizemos isso no Chile. Até queríamos voltar à Lapostolle para comprar um Clos Apalta e almoçar novamente na vinícola. Como o local do almoço seria outro, representaria uma nova experiência, mas já não teríamos, por exemplo, os vinhos como da outra vez. Atualmente eles oferecem apenas uma taça de cada, acompanhando aperitivo, entrada, prato principal e sobremesa.    
     
     Quando fomos, em 2012, pudemos levar para o hotel o que sobrou de cada garrafa, praticamente meia garrafa do Cuvée Alexandre e do Clos Apalta. Enfim, o valor pago pelo almoço (que não é pouco) compensava, e muito! Sairíamos de lá frustrados desta vez. Até porque todo o ambiente que nos cercou no almoço em frente aos vinhedos foi especial e não seria superado. Você pode conhecer ou lembrar essa feliz experiência "aqui". Também não voltamos às Casas de Neruda. Apesar de ter sido ótimo conhecer, principalmente a de Isla Negra, seria mais do mesmo.
      
     Naquele ano também não aproveitamos a noite em Santiago. Nos hospedamos no Centro e achávamos um lugar perigoso à noite, além de ficar no hotel uma vez porque estávamos cansados, outra porque chegamos tarde e outra para aproveitar aquele ambiente gostoso do Bellas Artes Apart Hotel, um duplex gracinha, onde curtimos ficar por lá com queijos e os vinhos (veja mais aqui)

     Já desta vez ficamos na Casa Baquedano, um hotel com cara de hostel na rua Almirante Simpson, 50, bairro Providencia, bem perto do bairro Lastarria e do Patio Bellavista, pontos de agitação na capital chilena. Assim, fizemos a pé nossos passeios noturnos.


     


     Neste ano, tivemos só quatro dias. Fomos no domingo à noite e voltamos quinta à tarde. Chegamos no aeroporto por volta de uma hora da manhã e o motorista estava no desembarque nos esperando. Já havíamos solicitado um traslado com a Casa Baquedano no momento da reserva, justamente porque chegaríamos na madrugada e assim seria mais cômodo.

      Na segunda-feira fomos ao Centro trocar reais por pesos chilenos, andamos pela cidade, passamos pelo bar La Piojera (único ponto turístico revisitado por nós) e conhecemos o Centro Cultural Estação Mapocho. 




     Os outros pontos turísticos já havíamos visitado em 2012. Passamos também pelo Lastarria para conhecê-lo, com a intenção de voltarmos em alguma noite.


     Seguimos no final da tarde para o Sky Costanera. É o mirante mais alto da América Latina e está localizado no shopping Costanera Center. Não conhecemos na outra viagem porque ele foi inaugurado em agosto de 2015.  

     Fica a 300 metros de altura, instalado no 61º andar, e proporciona uma vista em 360° de Santiago. O ingresso não foi barato, 15 mil pesos, mas vale a pena. O ideal é visitar no final da tarde, para ter também a vista do pôr do sol e da noite.




     No segundo dia fomos para Cajón del Maipo. Adquirimos o pacote no próprio hotel e uma van foi nos buscar às 7 da manhã. Conhecemos a Represa El Yeso, localizada na cordilheira dos Andes a uma altitude de 2.500 metros, na comunidade de San José de Maipo, Região Metropolitana de Santiago. Adoramos! 





     Na ida atravessamos a pé o túnel El Tinoco, que fazia parte do sistema ferroviário na região e que possui 300 metros de extensão, em total escuridão. 





     Todo o trajeto é interessante, com paradas em pontos belíssimos. Muita terra e poeira por conta da aridez, mas o céu azul completava a beleza do lugar.
    





     No final do passeio na represa, tivemos um piquenique ao ar livre, com direito a queijo e vinho, oferecido pela maioria das agências de turismo. 

 
     Neste dia jantamos no Patio Bellavista, um conhecido ponto turístico de Santiago. A galeria tem sete entradas que levam a restaurantes dos mais variados estilos gastronômicos, bares, cafeterias e lojas de artesanatos, acessórios, vestuário e presentes.

     O conhecemos da outra vez apenas de passagem, à tarde, no caminho para a casa de Neruda, a La Chascona. E aproveitamos para comprar lembrancinhas. 


     Na quarta-feira, nosso último dia inteiro em Santiago, visitamos uma vinícola. Como tínhamos pouco tempo, optamos pela Undurraga, que era mais próxima. Ir para o Vale do Colchágua tomaria todo nosso dia e não estávamos dispostos. Pegamos um ônibus na rodoviária, com acesso pelo metrô, e descemos em frente à vinícola. 




     Já visitamos várias delas e não há muita surpresa, mas o diferencial foi o nosso guia, um senhor muito simpático e piadista.



     Naquela tarde voltamos ao Costanera Center porque o Vlad queria comprar alguns vinhos que estavam com bom preço na loja El Mundo del Vino. Encontramos dicas na internet sobre o Jumbo, no mesmo shopping, mas além dos bons preços no El Mundo del Vino, o armazenamento era melhor do que no mercado. 
     
     Um ponto a ser considerado foi a embalagem feita por eles, com plástico bolha e acondicionamento em caixas de madeira, para um transporte mais seguro até nosso destino.  

     Aproveitamos bem desta vez os bares e restaurantes do Patio Bellavista e do Lastarria, este último tido como o bairro mais charmoso de Santiago. Estivemos neles tanto à tarde quanto à noite. E nos perguntamos como perdemos isso em nossa primeira visita à cidade. 




     Pensamos em conhecer o tal restaurante giratório, mas acabamos desistindo. Apenas passamos em frente em nosso retorno do Costanera e o vi por acaso, quando aproveitei para tirar uma foto.    


       Outros importantes pontos turísticos de Santiago, como o Palácio de La Moneda e outros museus, os Cerros San Cristóbal e Santa Lucía e a antiga casa de Neruda, a La Chascona, conhecemos em nossa primeira visita, em 2012, quando fomos também para Valparaíso, Viña del Mar e Pucón. 

     Aliás, estamos devendo um post só sobre as Casas de Neruda e outro sobre Pucón, que adoramos conhecer. Em breve você poderá conferir por aqui!

Plaza de Armas

Centro Cultural Estación Mapocho


Centro Cultural Estación Mapocho

Catedral Metropolitana de Santiago


terça-feira, 2 de maio de 2017

Conheça as maravilhas da Serra Gaúcha


Muitos anos atrás, fui sozinha à Serra Gaúcha e contratei um pacote. Fiquei hospedada no Laje de Pedra, em Canela, e fazia os passeios com uma dezena de casais em lua de mel... Até que foi divertido, fiz amizade com alguns deles, mas prometi que voltaria para poder escolher os meus passeios, vinícolas, restaurantes... enfim, ter a opção de escolher o que fazer, onde, como e quando.
Na época escrevia para a Revista Êxito, onde foi publicada minha experiência por lá:


Cascata do Caracol

Luciana de Melo (para a Revista Êxito)

Seguindo a tendência do paulista, de procurar no verão o sol escaldante das praias e no inverno o frio das montanhas, a nossa dica para a sua próxima viagem de lazer é uma visita à Serra Gaúcha (de preferência ainda durante o inverno). Mas se você é daqueles que vivem preocupados com a dieta, prepare-se para enfrentar exercícios pesados no retorno a São Paulo. Eles servirão para dar fim aos quilinhos extras que a serra proporciona, já que é impossível fugir às tentações da gula que a região oferece: o excelente churrasco assado na vala, vinhos e mais vinhos, chocolates, além de massas, rodízio de fondue e tudo mais a que você tiver direito.
O roteiro seguido pelas agências de viagens mostra belezas naturais da serra gaúcha, como o Parque do Caracol e sua cascata de 131 metros de altura, o Lago Negro (semelhante aos lagos da Europa), o Vale do Quilombo, o Morro Pelado, o Vale da Ferradura (um autêntico canyon), o Parque Knorr com 72 mil m2 de área verde (construído por Oscar Knorr) e outras, sempre com a possibilidade de desfrutar da bela visão floral das hortênsias. Quem intencionar aproveitar a viagem para abastecer-se com produtos locais, como malhas, couros, artesanatos, queijos, vinhos e chocolates, terá boas opções. As cidades de CanelaGramado e Igrejinha oferecem variedade de todos os produtos. Uma fábrica de chocolates, em Gramado, também fica aberta à visitação e, claro, às compras.
As cidades que compreendem o Tour da Uva e do Vinho reservam boas surpresas. Em Caxias do Sul, onde é realizada a tradicional Festa da Uva e do Vinho, está localizada a Igreja São Pelegrino, com as pinturas de Aldo Locatelli. Nela também está exposta a réplica da escultura Pietá, de Michelangelo. Em Bento Gonçalves, capital nacional do vinho, cujo pórtico é em formato de um barril gigante, a visita a uma famosa vinícola permite conhecer o processo de elaboração do vinho, encerrado com degustação. É ainda nessa cidade que tem início um passeio inesquecível no trem Maria Fumaça, até Carlos Barbosa, a maior produtora de laticínios da região. Durante o percurso, grupos divertem os passageiros com música e dança típicas.
Para as crianças estão reservados passeios ao Mini-Mundo, propriedade do Sr. Hüpper, imigrante alemão que criou miniaturas das cidades de sua Terra natal, ao Mundo a Vapor, um parque de lazer com miniaturas de máquinas industriais, e à Aldeia do Papai Noel, um bosque enfeitado com lâmpadas onde está localizada a casa do bom velhinho, aberta o ano inteiro. Em Nova Petrópolis, considerada documento vivo da cultura alemã, está a Praça da República e o Labirinto Verde, feito com ciprestes. Mas não quer dizer que os menores deixarão de aproveitar outros pontos turísticos, além desses. Todos podem ser freqüentados por eles, inclusive os shows típicos noturnos, onde os homens são convidados a mostrar suas habilidades na chula, a dança folclórica do Rio Grande do Sul.
Enfim, o roteiro agrada crianças, jovens, casais e idosos. Vale a pena conhecer as belezas do nosso País, que são muitas e pouco valorizadas. Uma viagem à Serra Gaúcha comprova isso. A história dos imigrantes, a tradição mantida até hoje, o estilo das construções e o esplendor da natureza, conquistam o coração de quem visita a região privilegiada do extremo sul do Brasil.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Atenas


Sempre fui apaixonado por mitologia. Principalmente a Grega. E visitar o berço dessa cultura já fazia parte dos meus planos há muito tempo. Por isso, ao fazer o roteiro para a minha primeira eurotrip, reservei metade do tempo para caminhar um pouquinho pela terra dos deuses.

Dos 3 países que visitei, a Grécia era o que mais me trazia expectativas, mas quando saí do metrô na praça Omonia em Atenas, a primeira sensação que tive foi a de estar em um lugar muito parecido com o centro de São Paulo. Muitos prédios, muitos carros, muita gente… Porém, foi só prestar atenção nas placas em volta que essa sensação de familiaridade sumiu… Mesmo em outra língua, placas francesas e italianas não pareciam tão estranhas quanto aquele emaranhado de caracteres gregos por todos os lados. Foi a primeira vez que me senti, por alguns instantes, desorientado nessa viagem.

Mas mesmo isso não durou muito. Com mapas da Grécia no celular e caracteres latinos em algumas placas consegui me encontrar. E lá fui eu, maís uma vez, arrastar minha mala pelas ruas de uma nova cidade.

Quase no final do caminho até o hostel, quando descia a rua Stournari, vi subir por ela uma pequena multidão gritando incompreensíveis palavras de ordem em grego. Era uma manifestação, pelo que deu para entender, contra o desemprego e a situação econômica na Grécia. Tinha ouvido falar algo sobre isso muito antes de sair do Brasil. Mas não imaginava arrastar mala no meio de uma passeata em Atenas… foi algo no mínimo surreal…

Na manhã seguinte fui conhecer o Porto de Pireus, de onde sairia dentro de dois dias o ferry para Santorini. E esse foi um dos lugares que achei mais interessantes em Atenas. Movimentadíssimo. De lá partiam a todo momento embarcações para um sem-número de ilhas. A vontade que dava era de me hospedar por perto só para ter a facilidade de acordar, escolher uma ilha para conhecer, comprar um bilhete e embarcar…

O Porto de Pireus


Mas não fiquei muito tempo lá. O destino naquela manhã era a Acrópole de Atenas.

Como eu disse, a Grécia foi uma parte particularmente importante nessa minha primeira eurotrip. Para falar a verdade, minha grande motivação para essa viagem sempre foi experimentar a sensação de estar no meio da Acrópole. O sonho que acalentava desde criança.

A caminhada é um pouco puxada desde a estação Acrópole até a entrada do Propileu. Mas o esforço vale a pena. A primeira construção que chama a atenção no caminho é o Odeon de Herodes Atticus, imenso anfiteatro construído em 161 D.C. e que ainda é palco para festivais e concertos. A antiga estrutura com toda a cidade de Atenas ao fundo é um visual fascinante.


A Acrópole lá em cima...

Odeon de Herodes Atticus...

... e a cidade de Atenas como moldura.

A entrada para a Acrópole se dá através do Propileu, que já é uma visão deslumbrante, mas também uma escadaria desafiadora, mesmo num dia de primavera. Então, se vai subir a Acrópole no verão, esteja preparado!

No alto do Propileu à direita, pode-se avistar o pequeno templo de Atena Nice (ou Niké, que significa “vitória” em grego arcaico), desafiando o tempo desde o século IV A.C. em cima de um bastião no muro oriental da Acrópole.


A multidão subindo o Propileu... hoje, como antes...

Terminada a subida do Propileu, a visão que se tem é de uma colina árida e desolada, com apenas algumas construções em ruínas. Duas delas chamam a atenção, o Partenon logo à frente e, ao lado à esquerda, o Erecteion.

O Partenon chama atenção, primeiramente, pelas suas dimensões. Mesmo em ruínas é uma visão magnífica, com suas colunas imponentes e os frontões decorados com inúmeras esculturas inspiradas na vida da deusa Atena. Ele foi construído por volta de 447 A.C. no ponto mais alto da colina e dedicado à deusa padroeira da cidade. Nessa época havia ali dentro uma estátua de Atena com 10 metros de altura. Há um trabalho de restauração feito há anos no Partenon, por isso a vista do templo é dividida com andaimes e guindastes.


O frontão ocidental do Partenon.

Detalhe do frontão ocidental.

Lateral do templo.

Frontão oriental.

Vista completa da fachada oriental.

Detalhe em relevo do frontão oriental.


No lado norte fica o Erecteion, no ponto mais sagrado da Acrópole. Segundo a mitologia, foi ali que Atena e Poseidon lutaram pelo domínio da cidade. Atena se saiu vitoriosa, mas os atenienses preferiram juntar os dois deuses sob o mesmo teto. Então construíram um templo onde pudessem adorar os dois deuses. A construção tem uma forma incomum que se deve à irregularidade do terreno, com diferença de cerca de 3 metros entre a parte oriental e a parte ocidental. A parte oriental da construção foi dedicada para Atena Polias, enquanto a parte ocidental servido do culto de Poseidon. O pórtico Norte do templo se distingue pela altura das suas colunas e a beleza dos capitéis enquanto o pórtico do lado sul se tornou famoso por ter seis estátuas fazendo as vezes de colunas, as famosas cariátides. O Erecteion é tido como um dos mais belos monumentos já construídos em estilo jônico.


O Erecteion.

Colunas laterais.

As grandes colunas do pórtico norte.

Detalhe artístico na base de uma das colunas do pórtico norte.

Detalhe das cariátides no pórtico sul.

Pórtico sul do Erecteion com as cariátides.


Mas além de todos os monumentos que estão na Acrópole, vale destacar que a vista de lá é de tirar o fôlego. Da Acrópole se pode ter uma visão total de Atenas e onde estão os pontos mais interessantes a serem visitados, como a Ágora, o Monte Licabetus, o Monte Filopapos, o Templo de Zeus Olímpico e o Arco de Adriano entre outros.


O templo de Héfesto, na Ágora Antiga, visto do alto da Acrópole.

Monte Filopapos.

Templo de Zeus Olímpico.

Arco de Adriano.

Monte Licabetus.

Estoa de Átalo, na Ágora Antiga.


Saindo da Acrópole o próximo local que fui visitar era também um dos pontos principais da minha viagem: o Teatro de Dionísio.

O Teatro de Dioniso foi o mais importante dos teatros da Grécia antiga. Fundado cerca de 600 anos antes de Cristo e reconstruído em pedra 200 anos depois, ainda possui algumas das fileiras originais de um total de 78 que abrigavam cerca de 17.000 espectadores. Lá me sentei numa das arquibancadas e pude ter um momento de contemplação… olhando para aquele palco onde séculos atrás foram encenadas as peças de Sófocles, Ésquilo e Eurípedes… imaginando a multidão ocupando todos os lugares. Um momento mágico!


Detalhe da decoração em relevos no Teatro de Dionísio.

Detalhe das arquibancadas.

Momento de contemplação...



Ainda houve tempo para subir o monte Areópago, uma colina de pedra onde acontecia o Conselho de Areopagus, um tribunal onde a lei era interpretada e criminosos eram julgados. Segundo uma passagem da Bíblia, ali naquela colina o apóstolo Paulo proferiu um discurso quando esteve em Atenas (Atos 17:16-22).

Monte Areópago, visto da Acrópole.

Monte Areópago.


Do Areópago há o acesso para a Ágora antiga e a Ágora Romana. A Ágora era um espaço público de importância fundamental na sociedade ateniense. Era limitado por mercados, feiras e uma sequência de edifícios públicos, cada um deles representando um papel diferente na vida política da cidade. Quase todas essas construções foram destruídas com o tempo, mas o templo de Héfesto ainda resiste lá como o templo grego antigo mais bem preservado do mundo. E, de fato, ao contrário do Partenon, por exemplo, ele mantém todas as suas colunas intactas e boa parte do teto original também. Deve muito de sua sobrevivência ao fato de ter sido convertido, no século VII D.C. em uma Igreja Cristã, a Igreja de São Jorge. Apesar de ser um sítio arqueológico e conservar uma cerca em sua volta, os visitantes podem se aproximar dele muito mais do que do Partenon ou de outros locais gregos.


Colunas da Estoa de Átalo.

Ágora Antiga.

Templo de Héfesto, vista frontal.

Templo de Héfesto.

Templo de Héfesto, vista lateral.

Outra construção ainda em pé e em bom estado de conservação é a Torre dos Ventos na Ágora Romana. Uma construção de 12 metros de altura que servia como relógio de sol, relógio de água e cata-vento. Em suas 8 faces há a representação de cada um dos oito ventos: Bóreas (N), Kaikias (NE), Eurus (E), Apeliotes (SE), Noto (S), Lips (SO), Zéfiro (O) e Siroco (NO).

Ágora Romana e a Torre dos Ventos.

Ágora Romana.

Ágora Romana.


A saída do Ágora Romano dá para o bairro de Plaka, com suas ruazinhas, tavernas e lojas. Hora de aproveitar outro lado de Atenas.