Então… voltando a falar sobre o furto dos patches (ou parches, em espanhol). A
coisa é séria... Da mesma maneira que surrupiaram os brasões, poderiam ter pego
qualquer coisa de nossas mochilas. Existe um serviço no aeroporto para embalar
(plastificar) as malas, custava 30 pesos na Argentina. Mas, e a
responsabilidade da companhia aérea, como fica? Eles devem garantir a segurança
desde o momento da entrega da bagagem no balcão até o retorno pela esteira!
Dava orgulho andar com a mochila do Eber, linda...
Com todos aqueles patches, de tantos países por onde ele passou... E deve ter
sido justamente o que chamou atenção.
Despachamos as três mochilas juntas em Buenos Aires
e quando chegamos a Ushuaia, as das meninas chegaram rápido. E nada da minha.
Esperamos, esperamos… E quando veio… a decepção. Os poucos que sobraram
arranquei e guardei para não correr mais riscos.
E lembrando dos vários serviços disponíveis no
aeroporto internacional de Buenos Aires, de “protect bag”, que é a plastificação
das malas, já fico imaginando uma máfia, um acordo entre os carregadores das
malas que as levam até o avião e essas empresas. Tipo o flanelinha que risca
seu carro se você não der aquela graninha na hora em que para na vaga.
A mochila está aí na foto. Na primeira imagem, ainda no aeroporto do Brasil. Na segunda, após a passagem por Ushuaia, lisa! Mas voltou para o Eber
melhor. Na medida do possível… Porém, muito longe do que era. Comprei alguns patches por onde passamos e costurei na mochila antes de devolver. Constrangida, claro.
Fica o alerta para todos. Mesmo de mochilão há
riscos.
Ou você pensava que só roubam endinheirados?